terça-feira, 14 de maio de 2013

Mulheres inseguras preferem homens comprometidos?



Pois bem, aqui vem mais um tema que surge de alguma reflexão feminina conjunta...
Questões que nos surgem nos jantares de amigas e amigos onde partilhamos opiniões, situações e discutimos os mais variados assuntos.
Pois um dos assuntos mais recentes que nos fez querer partilhar convosco, foi a tertúlia sobre a necessidade de algumas mulheres ou homens procurarem aproximação afetiva de pessoas que são comprometidas, mas nas situações onde existe a perfeita consciência da existência desse compromisso.

Claro que, uma vez estando segura(o) da sua relação, você não valoriza estas tentativas, mas é inevitável questionar a necessidade e motivação dos elementos externos. 
E foi isso que nos fez refletir e chegar a possíveis conclusões... 

E o primeiro segmento da nossa teoria é...

1) O referencial



Já todos fomos solteiros ou comprometidos, e consoante a existência de um parceiro na nossa vida, adoptamos comportamentos distintos (algumas pessoas não...lol). 
Este aspeto tem a ver com questões sócio-culturais, psicológicas, relacionais e de transmissão familiar, etc. Mas, a verdade é que o espaço relacional (com a grande diversidade de nuances que possa ter), reflete algo para o exterior, que de acordo com os diferentes níveis de intensidade do compromisso, tem pelo menos uma mensagem ou simbolismo de "ocupado".

Pois é por aí que queremos começar. Uma vez sendo refletida esta mensagem, de acordo com um aspeto mais etológico, provavelmente diríamos que afastaria a presença de outras pessoas... mas na realidade isto não é assim... E você sabe bem... Por vezes parece que cria mel! ahaha

Quem não sabe a história do homem solteiro que usava uma falsa aliança para conquistar mulheres? quem nunca teve um amigo próximo que lhe pedisse para encenar ligeira conversa de flirt só para desencadear interesse de outra mulher? ou seja... parece discrepante mas a verdade é que temos noção que indicar ser uma boa opção para alguém, desperta o interesse de outro! Ou seja, é uma referência!

2) Insegurança



Mas porquê é necessário obter essa indicação? porque será que ficam mais despertos e consideram os/as comprometidos como possivelmente "melhores"? ser solteiro transmite a indicação de que há alguma falha?... pois nós achamos que este pensamento distorcido só poderá surgir de um marcado nível de insegurança.
E porquê?
Porque alguns não o fazemos assim... descobrimos sozinhos o que é ou não do nosso interesse... o que se identifica ou não com a nossa personalidade, ou como em algumas pessoas acontece, o que é exatamente o oposto do que somos. A forma como nos moldamos é o referencial pessoal que precisamos. A diferença de atitude é a segurança que detemos sobre as nossas motivações.
Porque se estiver comprometido(a), STOP!



3) A competitividade de género



Este é um fator relevante, que surge devido há anterior hipótese de insegurança...
Ora vamos lá ver... 
Se você é solteiro, e percebe que um suposto(a) parceiro do seu interesse está comprometido, a primeira reacção dita adaptativa seria desviar-se para um que preencha os seus requesitos, sendo um desses, a disponibilidade e interesse por si. 
Se essa pessoa não transmite interesse, porquê tentar? Ora aí achamos que esse ignorar do compromisso do outro, terá a ver com a rivalidade que a insegurança incute. Mais precisamente, o ter de testar a capacidade de obter o que outra pessoa conseguiu, que fará sentir-se supostamente melhor... porque, por exemplo, poderá pensar: "se ele consegue tê-la... eu serei melhor que ele, se a conseguir conquistar".

4) A necessidade de conquista



Nesta etapa, o objetivo é procurar todas as alternativas possíveis para conseguir alcançar o alvo pretendido. Pensamos que o objeto de interesse não é o(a) parceiro(a), mas mais depressa, o derrubar do rival. Quase como que quem de repente descobre um prémio e decide que o quer alcançar a todos os níveis, mesmo que precise de fazer batota na prova...

Ora aqui, existem duas possibilidades: se por acaso tiver o aparente azar de o seu ou a sua parceiro(a) se manifestar de forma positiva perante as aproximações de outra pessoa, por mais que custe, pense que se é assim... essa pessoa estará a ajuda-lo a perceber que afinal esse não seria o parceiro certo... Veja como uma espécie de triagem!
Por outro lado, e é deste que nos referimos na situação que estamos a descrever... quando a sua relação é segura, não desperte pequenas inseguranças injustificadas porque existiram possíveis tentativas de aproximação de um alguém. 
Tentativas estas, que desaparecem tão rapidamente quanto surgem, porque a única coisa que abalam é a sua momentânea curiosidade. 

5) Repetição



Esta última questão, parece-nos estar associada à tendência destas pessoas para a repetição! A sensação de conquista (no caso de a conseguirem alcançar) é de curta duração, pois este alimentar do ego (que é frágil...) é muito superficial e provavelmente aparecerá algum objeto futuro de maior interesse, e uma nova necessidade de conquista.

E a nossa principal conclusão dirige-se a um conselho...

Se você por acaso tem esta tendência e dificuldade... opte por tentar quebrar o hábito... experimente aproximar-se de alguém solteiro, que tenha a mesma disponibilidade que você, verá que provavelmente obtém melhores resultados, ou seja, ainda recebe um feedback positivo, e quem sabe... um marido/mulher!

Se provavelmente já questionou estas situações enquanto parceiro da pessoa requisitada, opte por valorizar a força do vosso relacionamento, beneficie em perceber que o seu ou sua parceiro(a) será realmente cativante e que tem a sorte de o/a ter para si e por si, e que pessoas interessadas nunca deixam de haver, para ambos os lados, o que importa é a vossa escolha, que assenta na vossa relação.








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