sexta-feira, 21 de junho de 2013

Which side of the coin are you?

As relações sempre foram moedas com duas faces.
A coroa o lado mais bonito, afectuoso, sonhador, inspirador, carregado de boas energias para dar vitalidade e continuidade a uma relação. O segundo lado, a cara. Mais grosseiro, obscuro, por vezes irritante e desesperante, ao ponto de nos fazer esquecer por momentos a coroa e apetecer atirar todas as moedas à fonte.
Sabemos isto: uma relação dá trabalho! Tal como em tudo na vida. É preciso ter paixão por quem se está, dedicarmo-nos, ouvirmos, calarmos, comunicarmos, esquecer estereótipos e suposições, acreditarmos e esforçarmo-nos.
É verdade pois, que todos os casais discutem. A discussão faz parte da vida. Mas há que saber discutir! Deus, deu-nos dois ouvidos e uma boca por algum motivo. Deus deu-nos um cérebro não só criado para efeitos matemáticos, conhecimentos vitais de história e geografia (para brilharmos no trivial!), mas também para sermos inteligentes a nível amoroso e emocional. Não é por acaso que os mais sábios algures por estes últimos séculos, descobriram e dão tanta importância a uma coisa designada de Q.E..
Engane-se quem ache que é fácil. Há muita técnica em cada passo que damos e atitude que temos. E aqueles que são dados esquecendo este vértice, poderão ser os melhores passos alguma vez dados, jogados a um final feliz, ou os piores de sempre levando-nos a brigas infindáveis, mesmo quando só a propósito de míseros acontecimentos. É preciso inteligência para sabermos escolher que batalha queremos travar. Ou não travar. Eis a questão.
É preciso perguntar se vale mesmo a pena gastar energias com coisas banais que viram colossais. É preciso sim, saber guardá-las e preservá-las para coisas boas, que ajudem a construir um castelo e não uma favela.
Relembre sempre o quão especial é o seu parceiro, porque é que o escolheu para a sua vida e faça-o sentir único. Nunca, mas nunca, cometa o erro de rebaixá-lo em público. Corre o risco de pisar uma linha que não tem retorno. Todos temos defeitos, lembre-se disso, e guarde os dele para si!
É preciso saber esperar e aceitar que o "outro" não vai suprir todas as suas necessidades, tal como nós. Porque o "outro" é um bónus, o mais importante muito possivelmente que iremos receber em toda a nossa existência, mas serve para completá-la – sem dúvida – mas principalmente para nos acrescentar algo à vida.. São coisas muito diferentes.
Se pensarmos bem a nossa vida em alguns pontos - nem sempre, mas muitas vezes - foi completa, mas quantas vezes nos questionámos "falta algo, o tal, possivelmente".
Mas a verdade é que quando "o tal" entra, não pede licença, rompe a porta e tudo o resto e desarma-nos. Tornamo-nos novamente crianças, que não se sabem defender muito bem, cometem uns erros, ainda pedem conselhos e por vezes envergonham-se.
A verdade é que, o amor não é bom, é delicioso. Passa a ser a refeição mais importante do dia, a mesma de todos os dias. Quando bem feito. a partir do momento em que dois se juntam, deixa de haver o EU e o TU. Passa a haver o NÓS. É vital pensar junto, namorar junto, batalhar junto, sonhar junto e em conjunto.
É assim a nosso ver, que se escrevem histórias de amor reais e promissoras. O resto são rascunhos mal feitos, acabados normalmente num lixo ou gaveta qualquer, com muita riscalha e tinta diferente à mistura, sem destinatário e final feliz.

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