quinta-feira, 11 de abril de 2013

Mulheres inteligentes, relações saudáveis

Bom dia queridos marcadores,
Iniciamos o dia de hoje com um texto de cariz pessoal. Achamos por bem partilhá-lo, pois quer eu quer a Silvia somos fiéis believers no que toca o Amor!
Escrevi-o ainda no inicio deste ano num blog pessoal antigo que ainda guardo. Daí falar ainda do dia dos namorados! Espero que gostem e que gostem ainda mais do livro. 



Ando a ler o livro "Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis". Veio a tempo. Um livro vem sempre a tempo, seja ele como e quando for. Há sempre algo que bate certo.
Gostava muito que mulheres - e homens - o lessem... É tão magnífico que dói. Faz-nos refletir e ver quão míseros somos em certas atitudes e quanta beleza possuímos consciente e inconscientemente.
Sei perfeitamente que não existem céus sem tempestades e que não existem homens e mulheres perfeitos mesmo carimbados com o título do "Homo sapiens"... Sei também que o mais doce dos corações, pode ser um furacão em situações de crise. Sei também que o mais gentil dos homens, pode ser o mais inseguro. Que a mulher mais inteligente, pode ser a mais problemática... Tenho noção que tudo o que envolva duas pessoas, sincronizadas e ligadas pela mesma linha de tempo e espaço, geram naturalmente muito conhecimento, como muita burrice, gerada por confrontos, and for the record quase todos por coisas muito imbecis.

No entanto, existe uma coisa chamada "senso-comum". Uma coisa, que bem formada e germinada no nosso ser, balança a nossa vida da forma mais correta e feliz possível. Acho que tenho isso quanto baste. Agradeço à minha mae e restantes influenciadores da minha personalidade desde pequenina, que me tenham dado bases do que é certo e o que é errado. Que me tenham construído um coração grande (por vezes acho que demasiado grande) que caiba só amor lá dentro e o resto é passado... E no que toca ao amor, que me tenham dado a sensibilidade de tocar, admirar e ler aquilo que tenho ao lado, ainda que por vezes com mais ou menos facilidade.

O amor muda-nos. De muitas formas e muitas cores. Geralmente para melhor. "Um amor forte e maduro aquieta a nossa ansiedade, protege-nos, pede desculpas sem medo, aponta primeiro o dedo a si próprio antes de falar dos erros do outro, repensa a sua história, exige menos e dá-se mais; não tem a necessidade neurótica de mudar as pessoas em seu redor. Conhece, portanto, todas as letras do alfabeto do amor inteligente". E são amores inteligentes que nós queremos, que nós precisamos. É daqui que nascem os melhores filhos, as melhores famílias e por melhores entendam-se unidas, amparadas pelo respeito e pelo amor.
Por vezes, também sei que precisamos de reciclar o "lixo psíquico"... Colmatar lacunas, falhas do nosso sistema... Aniquilar janelas killer e fomentar janelas light. Acabar com os macacos que existem na nossa cabeça e acreditar 100% em nós próprios e a quem connosco partilha a vida. Como há dias referi "não erramos quando damos muito de nós a alguém. Erramos quando esperamos o reconhecimento de alguém que não sabe valorizar a sinceridade que lhe damos." E não há nada mais relaxante do que ser apenas um ser humano consciente das suas imperfeições e limites. E a isto não se atrevam a chamar de comportamento convencido, muito pelo contrário. Comportamento sábio e honesto. Só assim poderemos sentir se o copo já transborda ou se ainda muita água pode fluir. É preciso guiarmo-nos pela lei do maior esforço e não pela do menor. Fomentar as pessoas a pensar, a refletir, a tirarem conclusões próprias, conhecerem-se a si próprias, a apontarem primeiro o dedo para si, do que para o outro. Afinal de contas, "as flores mais belas nascem nos mais inóspitos terrenos". É preciso transformar o pouco em muito, gastar tempo com as coisas simples e anónimas no teatro social, como beijos, abraços, pequenos diálogos. É na espontaneidade que nasce o verdadeiro amor. Sem ela, gera-se outro sentimento que não o amor...

E para todas as minhas mulheres que amo incansavelmente, não se recriminem quando transformam momentos de tristeza e dor, em momentos de alegria ainda que por breves momentos. "As mulheres inteligentes não desistem, reconstroem-se; não desanimam, encorajam-se; não se diminuem, resgatam a sua auto-estima." E é para elas que desejo sempre esta força, todos os dias a todas as horas e minutos.
Aprendi de forma dura que em momentos de crise não existe um santo e um carrasco, mas que a vítima alimenta também o predador! Acho que ainda me custa a aceitar tal ideia, mas é a mais pura das verdades.
Sem afetividade e admiração o amor vai pelo ralo abaixo, tão rápido como quando abrimos uma torneira. Somos sugados pela falta de emoção e compreensão. As diferenças entre dois seres só trarão problemas se não formos capazes de as aceitar ou no mínimo respeitar. É possível vivermos bem com pessoas muito diferentes de nós, "basta não querer que o outro seja feito à sua imagem e semelhança".
É preciso sermos lentos a julgar, mas rápidos a abraçar, lentos a criticar, mas rápidos a elogiar.

"Nada é tão amargo como sermos atropelados pelo tempo", por isso a quase duas semanas do dia internacional do amor, lamecha para uns, delicioso para outros, amem muito e façam todos os minutos contar. O resto e restantes personagens fazem mesmo parte só de um segundo plano, que só nós decidimos se deixamos corromper a nossa história.

E como disse uma vez Marylin Monroe, " I believe that everything happens for a reason. People change so that you can learn to let go, things go wrong so that you appreciate them when they're right, you believe lies so you eventually learn to trust no one but yourself, and sometimes good things fall apart so better things can fall together."


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